quarta-feira, 23 de março de 2016



                                                   Releitura 



O exercício da escrita exige que façamos uma leitura criteriosa para verificar se o argumento foi desenvolvido contemplando a evidência.
A Interdisciplina SI, tem oferecido espaços para a escrita, leitura e a reescrita das reflexões resultantes dos estudos de teóricos que refletiram e refletem sobre o tema Educação.
A solicitação feita pela professora Cíntia, neste primeiro momento é que elejamos duas postagens, sendo que uma deve ser qualificada, ou seja, contemple evidência e argumentação pertinente e outra que seja passível de qualificação, nos moldes exigidos à primeira.
Fazendo o exercício de leitura de minhas postagens, optei pela postagem Exercício Dialético, postada no dia 26/12/2015, como qualificada e a postagem Felicidade em Cápsulas, postada dia 08/12/2016, como a ser qualificada. 
Exercício Dialético foi resultado da solicitação feita na Interdisciplina Infância de 0 a 10 Anos. Deveríamos contemplar as leituras e teóricos trabalhados durante o semestre, que ofereceram elementos para reflexão à respeito da Categoria Geracional Infância Portanto, ao reler minha escrita, verifiquei que ao discutir o conceito Infância, argumentei baseada nos referenciais trabalhados na Interdisciplina.
Felicidade em Cápsulas exige a reescrita, pois a argumentação não foi suficientemente desenvolvida.
Em suma, a escrita requer a leitura criteriosa para que evidência e argumento sejam complementares e em consequência a comunicação seja efetiva.



                        Felicidade em Cápsulas, um nova abordagem



Indiscutivelmente as crianças estão expostas aos mais diversos estímulos para que sejam elas a decidir sobre o que querem consumir, desde a comida até o modelo do celular. Entre aquelas e os pais há a mídia sedenta por aumentar o número de consumidores de tudo o que pode ser vendido, e entre as novidades há a venda da felicidade hoje oferecida em “frascos” de todos os feitios e tamanhos.

A mídia descobriu o quanto as crianças até os 12 anos são vulneráveis, tanto quanto as relações familiares e apostou nos talentos e investimentos para ter este filão à disposição da ferrenha disposição em aumentar os lucros. 

Consequentemente as peças publicitárias são elaboradas tendo como o sujeito central a criança. Crianças felizes ao vestirem e calçarem uma determinada marca, acessando tecnologia em grupo, fazendo refeições com os pais regadas a comida instantânea. Felicidade em cápsulas. Prontas para serem vendidas a quem puder pagar o preço aferido.

Apesar disso, mesmo que família esteja fragilizada em função do tempo escasso, pode orientar as crianças no que tange aos hábitos saudáveis necessários ao pleno desenvolvimento e ter a escola como parceira nesta construção cidadã.


Concluo com uma frase proferida pelo professor Mário Sérgio Cortella, proferida no Fórum Internacional Criança e Consumo, 2011,“...consumo não está atrelado às crianças, mas  de fato é uma educação coletiva...”




                                            Estudo e pesquisa: exigência docente        Ensejando a continuidade dos estudos e porvent...