quinta-feira, 17 de novembro de 2016

     
                                        Experimentando para entender e aprender

 A experiência realizada foi escolhida dentre as sugeridas em um site direcionado às crianças e este é resultado de um programa exibido e produzido pela Tv Cultura/SP.

Experiência: garrafa amassada
Material:
- garrafa de plástico com tampa de rosca
- funil
- água quente
-recipiente com água em temperatura ambiente
Procedimento: colocar um pouco de água quente na garrafa e fechá-la e em seguida coloca-la no recipiente com água




   A atividade foi apresentada oralmente aos alunos para que pudessem acompanhar as etapas com atenção, para tanto mostrei os materiais perguntando os nomes e em quais situações poderiam ser utilizados. Solicitei que observassem o formato da garrafa e provoquei:
- O que há dentro da garrafa?
- Nada professora!
- Tem sim, Idandiê! – Tem ar!
-Muito bem Maria Paula!
   Em seguida a garrafa recebeu água quente, foi tampada e mergulhada no recipiente.
   A primeira manifestação partiu da aluna que durante toda a experiência participou com muita atenção, vibração e elaboração de teses sobre o que estava observando, disse ela neste primeiro momento:
  - Professora! O fundo da garrafa desapareceu!
  A colega respondeu:
  - Que nada Luíza! Tá ali!
  - Sei que não, né! Mas parece porque a água de fora e de dentro tem a mesma cor.
  - "Dãaaaaa"!!  Disse Eduardo. – A água não tem cor é incolor.
  Esse foi o diálogo inicial e deste momento em diante a turma começou a conversar sobre o que estava acontecendo e percebi que alguns alunos não se interessaram mais e deixaram de observar. Respeitei o momento deles e dos que estavam interessados, somente solicitei que permitissem que continuássemos com o trabalho sem que fôssemos perturbados com conversa em voz alta e fui atendida.
 Segui as provocações para que aqueles que se interessaram pudessem aproveitar e perguntei:
 - Aconteceu alguma mudança na garrafa ou no recipiente?
 - Tem uma fumacinha na garrafa onde não tem água.
 E não tinha antes? –perguntei.
 -Não.
 Tirei a garrafa da água e os que estavam observando começaram a falar o que estavam vendo:
  - Olha! Ela mudou!
 - A garrafa está com cintura.
 - Está amassada!
 - Mas o que houve? Está diferente de quando foi mergulhada? Perguntei.
 - Tá professora. Quando entrou na água estava normal e agora está assim... com a cintura.
 -Professora. Deixa eu falar.
 -Fala Luiza.
 -Olha professora. Eu não sei explicar.
 -Explica do jeito que você pensou.
 - Assim. A água que está fora empurrou a garrafa e água que está dentro também empurrou. Onde não tem água não teve nada de força e ali onde divide ficou marcado.
 -É! Formou a cintura. Disse a Maria Paula
 E seguimos mais um pouco para que pudessem falar sobre o que observaram.
 Comentei que eles haviam elaborado uma tese importante sobre o “amassamento” da garrafa, qual seja, as forças existentes dentro e fora da garrafa.
 Constatei o quanto é necessário fazer mais experiências em sala de aula para que aqueles que se desinteressaram possam ter oportunidade de observar, pois certamente mudando o estímulo outros despertarão o interesse.
 Também foi possível entender como as crianças são influenciadas umas pelas outras ainda e o quanto precisamos intervir para que busquem suas explicações sobre os fatos.


domingo, 13 de novembro de 2016

Ciências e vida sustentável

    Sem dúvida alguma, as ciências são ferramentas indispensáveis na preservação do meio ambiente, consequentemente da vida sustentável.
Para exemplificar o quanto a ciência deve estar a serviço da sustentabilidade, cito a manchete veiculada em um site:



    Da mesma forma, outra publicação reitera e reforça a necessidade do conhecimento consolidado fornecer bases factíveis para que uma comunidade permaneça e preserve seu local de origem. Confira:




    Sob o ponto de vista das ciências as citações acima demonstram que através da pesquisa sobre a área preservada pode-se fazer planejamentos que visem à continuidade das ações que têm conseguido manter a cobertura vegetal original da Mata Atlântica, assim como preparar projetos que possam constituir um arcabouço legal e conferir legitimidade aos atuais moradores da região, que no caso específico são povos indígenas e com tal têm sido constrangidos a abandonarem seus espaços ancestrais em função de posseiros e grileiros. De outro ponto de vista, destacando a segunda citação, veremos a ciência jurídica afirmando que a CF/88 assegura e entende que a terra é a base da cultura e espaço de preservação ambiental dos povos tradicionais.


    Portanto, as ciências devem ser construções humanas que capacitem a sociedade para manter o equilíbrio necessário para a manutenção da vida no planeta.

Referências:
http://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/2013/05/pesquisa-indica-que-terras-indigenas-contribuem-para-preservacao-da-mata-atlantica-3430.html Acesso: 13/11/2016

http://www.palmares.gov.br/?p=19123 Acesso: 13/11/2016

http://www.cpisp.org.br/indios/upload/editor/files/Terrasestudadas(1).pdf Acesso: 13/11/2016





                                                            Operações aritméticas, técnicas e tecnologias

Antes de tudo registro que a leitura Técnicas e tecnologias no trabalho com as operações aritméticas nos anos iniciais do ensino fundamental, escrito por Bittar, Freitas e Pais (2013), ofereceu o embasamento que eu necessitava para aprofundar estudos e planejamentos no que tange ao conhecimento de como e porque trabalhar valor posicional para posteriormente introduzir as operações que compõem os campos aditivo e multiplicativo.
Segundo Bittar, Freitas e Pais (2013, p.27) “o valor posicional dos algarismos tem papel fundamental na materialização da operação”.  Da mesma forma como foi preconizado pelos autores, desenvolvo desde o início do ano atividades para que o algarismo seja compreendido pelo aluno como um símbolo e no decorrer do trabalho ofereço, através de material manipulativo e quadro valor de lugar, situações para que eles possam construir o número partindo daquele conhecimento, pois somente desta forma haverá a compreensão do sistema de numeração decimal pelos indivíduos.
Assim procedendo insiro, através de uma situação-problema, a oportunidade de desafiá-los para que resolvam a operação de adição e subtração, nesta ordem, uma de cada vez e em dias diferentes.  Aguardo o inicio do desconforto e das perguntas e indago: - quantas unidades “cabem” na ordem das unidades? E quantas na ordem das dezenas? E sigo atendendo e estimulando para que usem seus QVL (individual).
Enquanto fazem as tentativas, solicito que anotem o que pensam para resolver a questão e para que eu possa acompanhar e intervir quando necessário. Essa etapa para alguns é bem demorada, pois alegam que “está tudo na cabeça” e por este motivo é mais difícil escrever. Nestes momentos auxílio perguntando o que pensaram e acompanho as anotações que ao longo do tempo vão se tornando mais claras e objetivas.
Ao mesmo tempo, quer dizer, no período no qual desenvolvo este trabalho, oportunizo que continuem usando a composição e decomposição dos números aplicando-os para resolver as operações, tanto de adição quanto de subtração.
Assim sendo, sigo o trabalho priorizando o uso do material que os auxilia a concretizar o número e resolver as operações que exigem reagrupamento e reserva, planejando atividades variadas e diferentes situações-problema que estimulem o raciocínio.

Referências:
BITTAR, Marilena; FREITAS, José Luiz Magalhães; PAIS, Luis Carlos (2013) 
https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1713665/course/section/1269824/bittar_freitas_pais_cap1.pdf Acesso: 13/11/2016




                                            Estudo e pesquisa: exigência docente        Ensejando a continuidade dos estudos e porvent...