quarta-feira, 5 de julho de 2017

                                 Análise de consenso III e IV Eixos  

"O fato de falar na socialização de um saber supõe um saber existente, mas isso não significa que o saber existente seja estático, acabado. É um saber suscetível de transformação, mas sua própria transformação depende de alguma forma de domínio deste saber pelos agentes sociais. Portanto, o acesso a ele impõe-se." (Saviani, 2013, p.68)

   Nada mais apropriado para que possamos transformar nossos saberes do que fazê-los circular, através da escrita, da escuta, da troca de conceitos e opiniões e deste arcabouço que se faz movimento, a transformação será o resultado.
    Para exemplificar, Franciely e eu chegamos ao consenso de que apesar de qualificar como cópias algumas postagens no blog, entendemos que sendo autorais também podem e foram, algumas daquelas qualificadas como descritivas ou questionadoras como também reflexivas.
   O exercício proposto pela Interdisciplina para que adentrássemos os saberes da colega e também o pessoal, propiciou a desacomodação e as indagações necessárias à transformação daqueles.
   Portanto, ler, reler e reescrever são domínios que devem estar em constante aperfeiçoamento para que os saberes possam ser lapidados na medida em que são colocados em prática.


Referências:
SAVIANI. Demerval. A pedagogia histórico-crítica no quadro das tendências críticas da Educação Brasileira. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações/Demerval Saviani - 11.ed.rev - Campinas, SP: Autores Associados, 2013.




terça-feira, 4 de julho de 2017

                                         Educação com qualidade social

Indiscutivelmente, há fatores que incidem sobre qualquer ação humana e quando se trata de Educação não é diferente. A discussão atualíssima no que se refere à educação versa sobretudo sobre a qualidade ofertada. Mas o que é qualidade na Educação e quais fatores incidem naquela?

Conforme Dourado (2007, p.940)

[...]uma educação com qualidade social é caracterizada por um conjunto de fatores intra e extra-escolares que se referem às condições de vida dos alunos e de suas famílias, ao seu contexto social, cultural e econômico e à própria escola – professores, diretores, projeto pedagógico, recursos, instalações, estrutura organizacional, ambiente escolar e relações intersubjetivas no cotidiano escolar.


Por exemplo, os fatores intra-curriculares são os recursos materiais como biblioteca, laboratórios, refeitório, construção da gestão democrática, acesso à programas culturais e esportivos e o fatores extra-curriculares são aqueles que se referem à estrutura da sociedade e no caso do Brasil, há uma “desigualdade estrutural”[i], formação e valorização dos professores, condições de acesso e permanência.

Com o objetivo de implementar ações que contribuíssem com a educação, foi criado em 1995, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), com a função de dar assistência financeira de maneira suplementar ás escolas de  escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas privadas de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos, registradas no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) como beneficentes de assistência social, ou outras similares de atendimento direto e gratuito ao público.[ii]

Entre outras unidades estaduais, minha escola foi contemplada com este programa e com os repasses realizados até o ano de 2015, foram realizadas pequenas manutenções no prédio, aquisição de tela de projeção para as salas de aula e projetores para os mesmos e outros/as que não tenho como enumerar pois não me apropriei profundamente deste ponto em questão.

Concluo, asseverando que alcançar qualidade na Educação como propõe o teórico Luiz Fernandez Dourado[iii], é perseverar na luta pela gestão escolar democrática, onde há espaço para todos os integrantes da comunidade escolar inferirem e desenvolverem consciência crítica e com esta contribuir para a construção da Democracia.

Referências:
DOURADO. Luiz Fernadez. Políticas e gestão da Educação Básica no Brasil: limites e perspectivas. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 921-946, out. 2007. Disponível em: https://moodle.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=1232967 Acesso em: 25/06/17





[i] http://tvescola.mec.gov.br/tve/video?idItem=5402
[ii] http://www.fnde.gov.br/programas/dinheiro-direto-escola/dinheiro-direto-escola-apresentacao
[iii] http://www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a1428100.pdf

                                            Estudo e pesquisa: exigência docente        Ensejando a continuidade dos estudos e porvent...