segunda-feira, 18 de abril de 2016






                                                          Lapidar o cotidiano

A escolha de um entre tantos livros é uma façanha para quem tem o vício em perder-se entre palavras que são lapidadas para encantar aqueles que se permitem a cada linha ou verso um novo olhar.
Porém, a escolha é imperativa e daquela resultou Isto é um poema que cura os peixes, de Jean-Pierre Siméon,  Editora Comboio de Corda,  do projeto Alfabetização na Idade Certa/2013 do MEC-FNDE.
Arthur amava seu peixe vermelho, o Léo. De tanto amar, os olhos do menino ficaram embaçados e ao ver Léo quieto, imaginou que o peixinho fosse morrer. Então, saiu em busca de algo que pudesse salvar seu bichinho. Perguntou à mãe o que poderia fazer e a mãe prontamente respondeu que desse um poema para Léo.
A aventura começou quando o menino se sente capturado pelo desejo de dar ao peixinho aquilo que poderia salvá-lo.
No decorrer do poema que conta a saga de Arthur e Léo encontrei a beleza da métrica de Chico Buarque ao “poemar” Construção, a música na qual o autor lapida o cotidiano.
O peixe e o menino.  O cotidiano e a exigência em ser.
O poema possibilitando que tanto a criança quanto o adulto possam adentrar suas limitações e nelas encontrar caminhos possíveis.


  


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