História,
políticas públicas e PCD’s
Longa
trajetória do atendimento da pessoa com deficiência, desde a pré-história até a
atualidade, que carrega signos diversos como abandono, eliminação, inanição,
exposição como seres excêntricos em circos, classificação como deficientes
mentais, sujeitos a diferentes tratamentos médicos, degradação intelectual e
neste caso sendo catalogados como cretinos, portanto submetido à segregação e
esterilização e hereditariedade.
Ao
mesmo tempo em que as pesquisas foram sendo realizadas nos campos da medicina,
psicologia e pedagogia foram sendo realizadas adaptações no atendimento e
análises das pessoas portadoras das “diferenças” detectadas conduzindo as
políticas públicas no sentido de capacitar profissionais das áreas específicas
e correlatas, porém, todo este movimento carece de informações a respeito dos
diagnósticos, práticas pedagógicas que tem sido aplicadas junto aos sujeitos
nas instituições públicas e privadas.
De
acordo com Rodrigues (2008, p.9), as
“pesquisas atuais têm mostrado que há uma
tendência de professores e alunos de classes regulares em aceitarem a inclusão
de crianças com deficiência; todavia, faltam informações sobre elas e suas
condições, faltam informações sobre avaliação, faltam informações sobre
práticas pedagógicas...” (Rodrigues, 2008, p.9)
Contudo,
apesar deste lapso no que concerne ao arcabouço teórico e prático, é notável o
esforço de algumas instituições de ensino regular em incluir os sujeitos com
deficiência, apesar da ainda incipiente implementação da legislação robusta que
foi sendo desenvolvida que tem como balizadores o Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), Declaração de Salamanca, Diretrizes Nacionais para a Educação Especial
na Educação Básica.
Conforme
Rodrigues (2008, p.8),
“ainda
que haja legislação que preconiza o atendimento às pessoas com deficiência, o
mesmo não chega a 40% da população que necessita dos serviços especializados.”
É
inegável que ainda há muito a ser feito no que tange ao acolhimento do
contigente de pessoas com deficiência, porém há que se iluminar a discussão
sobre o aparato físico das escolas, a formação continuada dos profissionais do
sistema educacional e daqueles profissionais das áreas correlatas para que as
análises e dados específicos possam conduzir novas ações capazes de atingir
mais PCD’s.
Referências: