"Peço a todos com licença,
vamos liberar o pedaço.
Felicidade assim desse tamanho, só com muito espaço!"
Luis Tatit
Ouvimos e muitas vezes nos escapam críticas ao espaço físico oferecido pelas escolas às atividades que nelas são desenvolvidas.
Muitas vezes trocamos de atividade porque chove ou porque o vento castiga. Não há área coberta.
Os livros chegam para que as crianças possam desfrutar da palavra impressa no papel, hoje uma alternativa à palavra que a tecla ENTER faz desaparecer, Mas o que ocorre com frequência são os livros serem colocados em um canto que "sobrou" dentro da estrutura física da escola, pois o espaço destinado a eles não existe. A biblioteca com cheiros, texturas, gramaturas, caleidoscópios que encantam não pode ser montada pela ausência do espaço.
Assim sendo, falta espaço nas escolas para que as crianças possam vivenciar alegrias que o espaço coletivo oferece. Aquele das trocas, combinações, invenções e boas risadas.
Urge olharmos a escola como uma das possibilidades de aprendizado. Aprender na feira, no teatro, na biblioteca pública, com as gentes do entorno.
Há alternativas ao modelo de escola que nega a existência de espaços para aprendizagem para além dos muros, alternativas que privilegiam as trocas entre os saberes engendrados no cotidiano e aqueles forjados ao longo da história.
Há uma ferramenta interessante sendo fomentada pelos ministérios da Cultura, MinC e da Educação, MEC desde 2011, qual seja, a plataforma CulturaEduca. Nela as informações sobre os "territórios educativos", "espaços que reúnem agentes de procedências diversas - bibliotecas públicas, coletivos culturais, cinemas, teatros, associações de bairro, escolas de educação básica e universidades - como elementos de um processo educacional mais amplo e integrador."
http://www.blogeducacao.org.br/2015/10/inae-batistoni-mapeamento-de-territorios-educativos/
http://www.blogeducacao.org.br/2015/10/inae-batistoni-mapeamento-de-territorios-educativos/
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