Felicidade em Cápsulas
Indiscutivelmente
as crianças estão expostas aos mais diversos estímulos para que sejam elas a
decidir sobre o que querem consumir, desde a comida até o modelo do celular.
Entre aquelas e os pais há a mídia sedenta por aumentar o número de
consumidores de tudo o que pode ser vendido, e entre as novidades há a venda da
felicidade hoje oferecida em “frascos” de todos os feitios e tamanhos.
A
mídia descobriu o quanto as crianças até os 12 anos são vulneráveis, tanto
quanto as relações familiares e apostou nos talentos e investimentos para ter
este filão à disposição da ferrenha disposição em aumentar os lucros.
Consequentemente
as peças publicitárias são elaboradas tendo como o sujeito central a criança.
Crianças felizes ao vestirem e calçarem uma determinada marca, acessando
tecnologia em grupo, fazendo refeições com os pais regadas a comida
instantânea. Felicidade em cápsulas. Prontas para serem vendidas a quem puder
pagar o preço aferido.
Concluo
com uma frase proferida pelo professor Mário Sérgio Cortella, proferida no Fórum Internacional Criança e Consumo, 2011,“...consumo não está atrelado às
crianças, mas de fato é uma educação
coletiva...”
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