terça-feira, 8 de dezembro de 2015





                                                Felicidade em Cápsulas

Indiscutivelmente as crianças estão expostas aos mais diversos estímulos para que sejam elas a decidir sobre o que querem consumir, desde a comida até o modelo do celular. Entre aquelas e os pais há a mídia sedenta por aumentar o número de consumidores de tudo o que pode ser vendido, e entre as novidades há a venda da felicidade hoje oferecida em “frascos” de todos os feitios e tamanhos.

A mídia descobriu o quanto as crianças até os 12 anos são vulneráveis, tanto quanto as relações familiares e apostou nos talentos e investimentos para ter este filão à disposição da ferrenha disposição em aumentar os lucros.

Consequentemente as peças publicitárias são elaboradas tendo como o sujeito central a criança. Crianças felizes ao vestirem e calçarem uma determinada marca, acessando tecnologia em grupo, fazendo refeições com os pais regadas a comida instantânea. Felicidade em cápsulas. Prontas para serem vendidas a quem puder pagar o preço aferido.
Concluo com uma frase proferida pelo professor Mário Sérgio Cortella, proferida no Fórum Internacional Criança e Consumo, 2011,“...consumo não está atrelado às crianças, mas  de fato é uma educação coletiva...”

                                                             

                                             

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