Pensar certo
“Pensar
certo implica a existência de sujeitos que pensam mediados por objeto ou
objetos sobre que incide o próprio pensar dos sujeitos.” (Paulo Freire, 2004,
pg.37)
Sem
dúvida alguma a tese defendida por Freire deve fazer parte do arcabouço que
baliza todo e qualquer planejamento que vise à formação docente, pois aquela
preconiza que pensar certo ou ainda ação-reflexão exige que haja dialogismo,
que ao fim e ao cabo é a interação humana.
A
comunicação defendida pelo teórico, na formação docente, leva em conta os
atores todos, quais sejam, o aprendiz de educador e o professor formador.
Conforme Freire,
“...é fundamental que, na prática da formação
docente, o aprendiz de educador assuma que o indispensável pensar certo não é
presente dos deuses nem se acha nos guias de professores que iluminados
intelectuais escrevem desde o centro de poder, mas pelo contrário, o pensar
certo que supera o ingênuo tem de ser produzido pelo próprio aprendiz em
comunhão com o professor formador.” (Paulo Freire, 2004, pg.38)
A práxis,
exigência para que a curiosidade ingênua deixe de sê-la para tornar-se crítica,
deve fazer parte do cotidiano de todos os envolvidos com a educação, seja a formal tanto quanto a informal, aquela que
praticamos enquanto seres fazedores de cultura, ou seja, seres humanos.
Referências:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
Olá Maria!!
ResponderExcluirBom trabalho no V eixo do pead. Que a reflexão esteja sempre presente nosso dia a dia.
Att,
Tutora Rocheli