Identidade grupal
Estamos nos aproximando da data
escolhida pelos afro-brasileiros para revivificar a resistência que os forjou,
portanto para que possamos planejar nossas atividades referentes ao dia 20 de Novembro
é necessário conhecer vicissitudes que compõem o arcabouço construído desde a
chegada dos primeiros escravizados.
Com o propósito de contribuir com
leituras sobre o assunto que a Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na
Educação: Sociologia e História propõe, anexo o documento As greves escravas,
entre silêncios e esquecimentos, de Antonio Luigi Negro e Flávio dos Santos Gomes, disponível em
http://outraspalavras.net/brasil/entre-silencios-e-esquecimentos-as-greves-dos-trabalhadores-negros/.
De acordo com Negro & Santos
(2016),
Episódios aparentemente
sem maior expressão como fugas temporárias, bebedeiras, desordens, ofensas
físicas talvez escondam aspectos decisivos da cultura escrava, guardando
expectativas relacionadas ao ritmo do trabalho, ao controle senhorial, à
disciplina e ao lazer.
É certo que, enquanto elaboravam e
praticavam estratégias de resistência, iam gestando “uma identidade grupal
coletiva”(Negro & Santos).
Portanto, conhecer como os africanos
escravizados engendraram seus devires e o devir coletivo nos capacita para o
trabalho docente.
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