sexta-feira, 27 de outubro de 2017

                                           Identidade grupal 

              
Estamos nos aproximando da data escolhida pelos afro-brasileiros para revivificar a resistência que os forjou, portanto para que possamos planejar nossas atividades referentes ao dia 20 de Novembro é necessário conhecer vicissitudes que compõem o arcabouço construído desde a chegada dos primeiros escravizados.

Com o propósito de contribuir com leituras sobre o assunto que a Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História propõe, anexo o documento As greves escravas, entre silêncios e esquecimentos, de Antonio Luigi Negro e Flávio dos Santos Gomes, disponível em http://outraspalavras.net/brasil/entre-silencios-e-esquecimentos-as-greves-dos-trabalhadores-negros/.

De acordo com Negro & Santos (2016),

Episódios aparentemente sem maior expressão como fugas temporárias, bebedeiras, desordens, ofensas físicas talvez escondam aspectos decisivos da cultura escrava, guardando expectativas relacionadas ao ritmo do trabalho, ao controle senhorial, à disciplina e ao lazer.

É certo que, enquanto elaboravam e praticavam estratégias de resistência, iam gestando “uma identidade grupal coletiva”(Negro & Santos).

Portanto, conhecer como os africanos escravizados engendraram seus devires e o devir coletivo nos capacita para o trabalho docente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

                                            Estudo e pesquisa: exigência docente        Ensejando a continuidade dos estudos e porvent...