CORPOREIDADE NA SOCIEDADE MODERNA
E PÓS MODERNA
“As neurociências são ciências naturais que
estudam princípios que descrevem a estrutura e o funcionamento neurais,
buscando a compreensão dos fenômenos observados. A educação tem outra natureza
e finalidades, como a criação de condições para o desenvolvimento de
competências pelo aprendiz em um contexto particular. Ela não é regulada apenas
por leis físicas ou biológicas, mas também por aspectos humanos que incluem,
entre outras, a sala de aula, a dinâmica do ensino-aprendizagem, a família, a
comunidade e as políticas públicas.
Descobertas
em neurociências não autorizam a aplicação direta e imediata no contexto
escolar, pois é preciso lembrar que o conhecimento neurocientífico contribui
com apenas parte do contexto em que ocorre a aprendizagem. Embora ele seja muito importante, é mais um
fator em uma conjuntura cultural bem mais ampla.” (COSENZA; GUERRA, 2011,
p.143)
O desenvolvimento das potencialidades
humanas deriva de vários fatores, como os citados no excerto acima e toda e
qualquer atividade humana irá incidir sobre a percepção corporal e esta
impulsiona as ligações entre neurônios.
As limitações momentâneas diante das exigências, solicitações advindas da escolha
dos métodos, materiais, disposição do mobiliário, oferta de diversas
estratégias terão papel fundamental para que o indivíduo possa construir
possibilidades de estar com/no e, ao elaborar estratégias para compreender,
realizar, inferir, junto aos pares e ao professor estará oportunizando ao
sistema nervoso uma série de “fazer e
desfazer ligações entre os neurônios como consequência das interações
constantes com o ambiente externo e interno” (COSENZA; GUERRA, 2011, p. 36)
Referências:
COSENZA.
Ramon M, GUERRA. Leonor B. Neurociência e
educação: como o cérebro aprende; O diálogo desejável. Porto Alegre:
Artmed, 2011
ibid.,
p. 36
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